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Após o encerramento de mais de uma década, a Casa Oficina António Carneiro (COAC) no Porto, reabriu ao público dia 27, depois de profundas obras de recuperação. Situada no gaveto da Rua de António Carneiro com a Avenida de Camilo, o edifício foi construído na década de 1920, para atelier dos artistas António Carneiro (1872-1930) e seu filho Carlos Carneiro (1900-1971), figuras marcantes da Arte Portuguesa, nomeadamente nos contexto Simbolista e Modernista, respectivamente. Aqui viveu, também, o outro filho de António Carneiro, o distinto compositor Cláudio Carneyro (1895-1963). O edifício está agora transformado num equipamento polivalente. Será museu (a Sala Memória, no antigo atelier, vai evocar a família do artista e a história do própria casa), galeria de exposições temporárias (a primeira mostrará uma selecção de pintura do próprio António Carneiro pertencente ao espólio municipal) e casa-oficina (a antiga ala residencial acolherá actividades diversas). O espólio que vai decorar e preencher o edifício é constituído por três centenas de pinturas e inclui também documentos, correspondência, catálogos, fotografias e materiais de pintura, para além do mobiliário original da casa.
O Dia Internacional dos Museus, uma iniciativa do ICOM (Conselho Internacional de Museus da UNESCO), celebra-se em todo o mundo no dia 18 de Maio, este ano sob o tema “Museus e Turismo”. Em Portugal, nos últimos anos, o mês de Maio tem vindo a associar-se na opinião pública aos museus devido a esta importante celebração, a que acresce a Noite dos Museus, que se comemora este ano no dia 16 de Maio, no Sábado anterior ao Dia Internacional dos Museus. Com estas celebrações, os Museus e Palácios do IMC assim como os Museus da Rede Portuguesa de Museus proporcionam aos visitantes actividades de dinamização cultural criativas, pluridisciplinares e transversais, que estimulem o conhecimento e a aproximação dos diferentes públicos aos patrimónios e regiões dos Museus e Palácios, com vista ao desenvolvimento sustentável do turismo nestes locais. (ver Programa)
A Área Metropolitana do Porto e a Associação Napoleónica Portuguesa, apoiadas por vários parceiros, pretende evocar o esforço e sacrifício do povo durante a ocupação pelo exército francês no ano de 1809.
No seu programa de iniciativas destaca-se, nos dias 9 e 10 de Maio, a recriação histórica da Batalha do Porto, travada no dia 12 de Maio de 1809 e agora relembrada, 200 anos depois da invasão da cidade pelo exército de Soult. Após a resistência infrutífera da guarnição da cidade ocorreu o célebre e triste episódio da Ponte das Barcas, instalando-se Soult no Porto, a custo evitando o saque completo do burgo. A 9 de Maio de 1809 as tropas anglo-lusas sob o comando de Wellesley acabariam por expulsar os últimos invasores, repondo a soberania nacional na cidade do Porto. Desta cidade sairiam muitos dos efectivos que iriam integrar um Exército Português renovado, combatendo sem parar em todas as frentes de batalha principais da Guerra Peninsular. (consultar Programa)
