Deficientes ficam à porta de monumentos nacionais.
"Os deficientes não entram." José Angelo, 49 anos, 20 dos quais tetraplégico, nem queria acreditar quando um funcionário lhe quis negar o acesso ao Palácio da Pena, em Sintra. Motivo: "O edifício não está preparado para cadeiras de rodas." Ali perto, no Palácio nacional da Vila, disseram-lhe, a seguir, a mesma coisa, tal como no Palácio nacional de Mafra, onde estivera antes.José Angelo, residente em Coimbra, casado, pai de uma filha de nove anos, depressa concluiu que ficará sempre à porta da maior parte dos monumentos nacionais geridos pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (Ippar). Elísio Summavielle, em declarações ao DN, admite que esta foi a situação encontrada há um ano quando assumiu a presidência desta entidade. Mas, garante, "a realidade vai mudar".(+ DN)
"Os deficientes não entram." José Angelo, 49 anos, 20 dos quais tetraplégico, nem queria acreditar quando um funcionário lhe quis negar o acesso ao Palácio da Pena, em Sintra. Motivo: "O edifício não está preparado para cadeiras de rodas." Ali perto, no Palácio nacional da Vila, disseram-lhe, a seguir, a mesma coisa, tal como no Palácio nacional de Mafra, onde estivera antes.José Angelo, residente em Coimbra, casado, pai de uma filha de nove anos, depressa concluiu que ficará sempre à porta da maior parte dos monumentos nacionais geridos pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (Ippar). Elísio Summavielle, em declarações ao DN, admite que esta foi a situação encontrada há um ano quando assumiu a presidência desta entidade. Mas, garante, "a realidade vai mudar".(+ DN)